sábado, 26 de fevereiro de 2011

Começando pelo final

Olá, pessoal! 

Esse vai ser o nosso “puxadinho” para as aulas de filosofia. Ele nos servirá para diversos propósitos: sugerir complementos ao conteúdo das aulas, debater temas particulares que não foram abordados, publicar textos e vídeos, além de facilitar o nosso dia a dia. 

Na última aula, ouvimos a música “O último dia”, de Billy Brandão e Paulinho Moska. Para nos conhecermos um pouco mais, nos perguntamos o que cada um de nós faria se o mundo fosse acabar e só nos restasse um dia. Ouvimos respostas engraçadas e surpreendentes. Quase todos, porém, admitiram fazer coisas inusitadas, incomuns, extraordinárias. 

Nas turmas 2003 e 2004, vamos refletir por que essas ações são ou devem ser extraordinárias. Por que, por exemplo, não ir à escola não pode ser algo comum, ou seja, algo ordinário? Por que comer muito chocolate não pode ser uma coisa ordinária? O que aconteceria com o mundo se todos nós resolvêssemos fazer o que nos desse “na telha”? O que seria da vida social se não apenas quiséssemos realizar todos os nossos desejos, mas se agíssemos de acordo com esses desejos a todo momento? Haveria sociedade se todo indivíduo tivesse um comportamento digno de 6 estrelas no GTA? Teríamos alguma ordem social? Teríamos liberdade se quiséssemos ser totalmente livres? 

Para refletir sobre essas questões, vamos investigar a filosofia política e tentar entender o que alguns filósofos como Thomas Hobbes, Jean-Jacques Rousseau e Immanuel Kant pensaram sobre poder, liberdade, servidão e natureza humana. 

Mas o exercício de apresentação também interessa ao tema dos próximos encontros das turmas de 3ª Série. Vamos questionar a importância do espanto diante das coisas comuns, ordinárias, para a origem e produção do conhecimento. Ora, pensar o que faríamos no fim do mundo nos permite encarar o que fazemos cotidianamente. Muitas vezes, ao cogitar o extraordinário, nos espantamos com aquilo que considerávamos óbvio, “natural”. Como, porém, espantar-se diante de um mundo tão corrido, tão transbordante de informações e mídias como o nosso? 

Para finalizar, seguem abaixo algumas músicas do Moska, que é muito amigo da Sofia. O site dele é bem bacana e, para os que gostam tocar violão, a página dele no Cifraclub é razoável.

O Último Dia


Carne e Osso


Tudo Novo de Novo