Olá, pessoal!
Esse vai ser o nosso “puxadinho” para as aulas de filosofia. Ele nos servirá para diversos propósitos: sugerir complementos ao conteúdo das aulas, debater temas particulares que não foram abordados, publicar textos e vídeos, além de facilitar o nosso dia a dia.
Na última aula, ouvimos a música “O último dia”, de Billy Brandão e Paulinho Moska. Para nos conhecermos um pouco mais, nos perguntamos o que cada um de nós faria se o mundo fosse acabar e só nos restasse um dia. Ouvimos respostas engraçadas e surpreendentes. Quase todos, porém, admitiram fazer coisas inusitadas, incomuns, extraordinárias.
Nas turmas 2003 e 2004, vamos refletir por que essas ações são ou devem ser extraordinárias. Por que, por exemplo, não ir à escola não pode ser algo comum, ou seja, algo ordinário? Por que comer muito chocolate não pode ser uma coisa ordinária? O que aconteceria com o mundo se todos nós resolvêssemos fazer o que nos desse “na telha”? O que seria da vida social se não apenas quiséssemos realizar todos os nossos desejos, mas se agíssemos de acordo com esses desejos a todo momento? Haveria sociedade se todo indivíduo tivesse um comportamento digno de 6 estrelas no GTA? Teríamos alguma ordem social? Teríamos liberdade se quiséssemos ser totalmente livres?
Para refletir sobre essas questões, vamos investigar a filosofia política e tentar entender o que alguns filósofos como Thomas Hobbes, Jean-Jacques Rousseau e Immanuel Kant pensaram sobre poder, liberdade, servidão e natureza humana.
Mas o exercício de apresentação também interessa ao tema dos próximos encontros das turmas de 3ª Série. Vamos questionar a importância do espanto diante das coisas comuns, ordinárias, para a origem e produção do conhecimento. Ora, pensar o que faríamos no fim do mundo nos permite encarar o que fazemos cotidianamente. Muitas vezes, ao cogitar o extraordinário, nos espantamos com aquilo que considerávamos óbvio, “natural”. Como, porém, espantar-se diante de um mundo tão corrido, tão transbordante de informações e mídias como o nosso?
Para finalizar, seguem abaixo algumas músicas do Moska, que é muito amigo da Sofia. O site dele é bem bacana e, para os que gostam tocar violão, a página dele no Cifraclub é razoável.
O Último Dia
Tudo Novo de Novo
4 comentários:
Achei a nossa primeira aula de filosofia muito divertida! Descobrimos um monte de coisas um tanto assustadoras de muitas pessoas. Seria uma desordem total se todos resolvessemos fazer tudo aquilo no mesmo dia! Haveriam muitas mortes, muitas lojas de doces esgotadas e fogo pela cidade inteira! ( Sim, minha turma foi sádica o suficiente para queimar casas, comer doces e matar pessoas).
Dai vemos o quanto as ordens são úteis para a organização de uma sociedade.
Caroline de Lima Rieger Turma:2004
Oi, Caroline, desculpe a minha mancada. Só notei agora o comentário rsrsrs muito n00b de blog, foi mal, não vai se repetir.
Professor, sei que esse comentário não é muito válido em relação a matéria, mas me amarrei nessas músicas que o senhor postou no blog.
Bruno, o blog não se limita à matéria, é um blog como os outros, aberto para comentários variados. Que bom que você se amarrou nas músicas. Eu sou suspeito, adoro as letras do Moska: elas sempre nos convidam a experimentar o mundo e não apenas a inspirar e expirar nele.
Um abração,
Carlos
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